Mas essa mesma pedra é também uma pobrezinha e tem lá a sua perfeita desvantagem ante ao resto de tudo. ela não pode, por exemplo, de forma natural e por conta própria, fazer-se mais rígida ou mais flexível. Não pode sequer atender a si mesma, nem nesta e nem em qualquer outra precisão. E se ela tiver no meio do caminho, não será por escolha própria. Ela terá lá apenas por se constituir parte intrínseca dele. é simplesmente por o caminho a ter. "tinha uma pedra no meio do caminho. no meio do caminho tinha uma pedra. uma pedra tinha o meio do caminho. o meio do caminho tinha uma pedra. tinha, uma, pedra., tinha, pedra, uma, uma,: tinhaumapedra,. tinhaumapedra. PEDRA. pORQUE a PEDRA?, o que tem a pedra? a pedra.,
porque ela sequer é dona de sua opacidade,.
o opaco é apenas o seu brilhar.
E não é ela quem domina o seu peso. e nem é ela quem controla sua dureza. e quem atualiza a sua resistência. Mas sim a resistência quem a atualiza. a dureza quem a regula. o peso quem a domina.
A pedra nada define. Ela é a definição. Ela nada acusa. É a acusação. No entanto, pode ser percebida, e por alguns apreciada. acrescida.
E alguém dirá um dia que talvez ela possa até sentir a vida. Mas ela não sente. porque ela é
o sentido.
E a sua noção (ohhh, o caminho de novo!) nunca será breve e nem clara e nem evidente. A pedra é a evidência. E ela não é o que me pesa, é o próprio pesar.
ohhh, de novo no meio do caminho, ohhh!
O pesar basta ao peso. E não basta à pedra. Mas o peso que define, a dureza que regula, a resistência que edifica, bastam, bastam, bastam ao caminho, ao meio do caminho.
A PEDRA.
E a pedra, que nada complica e nem resolve, não basta.
não basta ao caminho, ao meio do caminho: PEDRA.