Este silêncio de capa é
Como o morrer abafado:
Dividido entre o viver
E o matar-me, persigo:
A estranheza de uma
Dor que metálica, se fria;
O erguer-me instável,
Que é afeição de esgrima.
Este dizer de letra é como
Um sentar-me espetado.
Circunscrito na natureza
morna da cidade frívola,
Contorno os mil utensílios
quem em mim desabam:
Sons de rima, que aguados,
E lascas de ordem de estima.
Na estante de chão e quarto
Desfaleço-me emblema:
Sou o quadrante a pensar
O mais que pensar, como
A sentir o mais que sentir:
Porque tudo é aborrecimento.
Então é como um penar o mais
Que penar, porque de pedra: um
Ficar redondo e elíptico, por fora,
Mas elástico e com zíper, por dentro.
nossah! amo tudo o que você escreve! adorei o wallpaper do lobo! vc é tão exótico, profundo e irremediável com as palavras! nada supera!
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