Ela é tão bonita
Que se assusta
De desprevinida
Ante o espelho
Calcula e edita
As fadigas do amor
O meu, profano
Relampejante
E lento, possante
Disfarsa clara
Me desacredita
Me apara a unha
e me afina as
Aspas da cara
Na casa vazia
Me cava a cova
Na lua e parte
Sorri e chora seu
Sorriso total
Acalma a guarda
E agora as almas
Mas com a razão
Marcada de dor
Ela Inexorável
Acorda a fala
Metida a coágulo
Na lata toráxica
O peito, coração
Este cerne vitral
Íntimo e cálido
Apalpa ínfimo
E morro Hamlet
O Príncipe enjeitado.
gostei muito...
ResponderExcluirthales, quero que vc me ensine a valorizar as palavras. cada palavra. sou noob.
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